Alguns estudos tem sugerido que um dos aspectos técnico-táticos relevantes para o sucesso competitivo seria a imprevisibilidade produzida pela variação das técnicas executadas.
A ideia central é a seguinte: quando um oponente ataca em apenas uma direção induz apenas um ponto de desequilíbrio e, com duas direções de ataque, provoca uma linha de desequilíbrio (ambas as situações razoavelmente fáceis de serem controladas). Porém, com três (ou quatro) direções de ataque, o adversário terá que organizar um sistema de defesa em três linhas de desequilíbrio (um triângulo), criando grande dificuldade e incerteza na defesa (CALMET; AHMAIDI, 2004).
Franchini et al. (2008) reforçaram a importância da variação técnica e utilização das quatro direções de desequilíbrio (à frente esquerda, à frente direita, atrás esquerda e atrás direita), analisando as direções e técnicas aplicadas pelos medalhistas olímpicos e mundiais de 1995 a 2001, encontrando diferenças entre os multi-medalhistas e medalhistas nestes eventos, tanto na quantidade total de técnicas efetivas quanto nas direções destes ataques.
Ao analisar os vídeos disponíveis na plataforma Judobase, é possível verificar que boa parte (71%) dos campeões mundiais em Budapeste variaram as direções dos seus ataques efetivos ao longo de suas trajetórias na competição. Vale notar também que nove campeões pontuaram com transição no solo.
A ideia central é a seguinte: quando um oponente ataca em apenas uma direção induz apenas um ponto de desequilíbrio e, com duas direções de ataque, provoca uma linha de desequilíbrio (ambas as situações razoavelmente fáceis de serem controladas). Porém, com três (ou quatro) direções de ataque, o adversário terá que organizar um sistema de defesa em três linhas de desequilíbrio (um triângulo), criando grande dificuldade e incerteza na defesa (CALMET; AHMAIDI, 2004).
Franchini et al. (2008) reforçaram a importância da variação técnica e utilização das quatro direções de desequilíbrio (à frente esquerda, à frente direita, atrás esquerda e atrás direita), analisando as direções e técnicas aplicadas pelos medalhistas olímpicos e mundiais de 1995 a 2001, encontrando diferenças entre os multi-medalhistas e medalhistas nestes eventos, tanto na quantidade total de técnicas efetivas quanto nas direções destes ataques.
Ao analisar os vídeos disponíveis na plataforma Judobase, é possível verificar que boa parte (71%) dos campeões mundiais em Budapeste variaram as direções dos seus ataques efetivos ao longo de suas trajetórias na competição. Vale notar também que nove campeões pontuaram com transição no solo.
Nota: direções baseadas no desequilíbrio do uke.
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