Nesta segunda postagem sobre o Campeonato Mundial Sênior 2018 são analisadas as técnicas efetivas das 28 medalhistas (ouro, prata e bronzes), bem como os tipos de pegada e transições realizadas.
Nove medalhistas conquistaram pontos utilizando a técnica uchi-mata.
Ashi-waza foi grupo de técnicas mais eficiente, representando 45% das pontuações conquistadas por projeção pelas medalhistas.
Contragolpes representaram 15% das técnicas de projeção efetivas.
Imobilizações, chaves articulares ou estrangulamentos representaram 30% de todos os pontos conquistados pelas medalhistas.
As técnicas de ne-waza foram efetivas para 22 medalhistas, sendo as imobilizações as técnicas mais utilizadas (86%) nestas pontuações.


Nos exemplos acima, Bilodid está com uma mão estabilizada, mas ataca imediatamente após estabelecer a pegada com a segunda mão.
No segundo exemplo, Abe leva menos de 3 segundos entre o estabelecimento da pegada e a finalização da projeção.
Em 71% das pontuações executadas no ne-waza as atletas realizaram passagens específicas logo após serem atacadas ou dando sequência à um ataque que elas mesmo haviam realizado em tachi-waza.
Em 24% das pontuações conquistadas nas transições de ne-waza foram executadas técnicas de saída da MEIA-GUARDA. Esta também parece ser uma tendência relevante a ser considerada no treinamento.
Acima, Trstenjak e Shishime executam saídas de meia-guarda para imobilizarem suas adversárias.
Nota: Os dados apresentados neste post foram coletados a partir do vídeos disponíveis no site www.judobase.org. As fotos fazem parte da galeria de imagens disponíveis no site www.ijf.org.
As informações apresentadas são uma análise descritiva, com valores absolutos e/ou relativos de alguns aspectos analisados nos vídeos disponíveis. Ainda que tenham sido apresentados alguns comentários, cabe ressaltar que não foram realizadas análises de probabilidade ou análises estatísticas inferenciais.
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