A maior parte dos pontos conquistados
pelas medalhistas neste evento foram via técnicas de projeção (76%), sendo
utilizadas 29 técnicas e variações.
Uchi-mata foi a técnica efetiva mais frequente,
utilizada por 10 medalhistas, seguida pelo o-uchi-gari, efetivo para 8 medalhistas.
Ashi-waza foi
o grupo de técnicas mais frequentes, com 34% das pontuações via projeção.
As pegadas tradicional e alta foram as mais frequentes com, respectivamente, 36% e 31% das configurações de kumi-kata nas
técnicas de projeção efetivas.
Em quase um terço das projeções (32%),
as medalhistas usaram recursos “oportunistas” que envolveram contra-ataques
(kaeshi-waza) ou
ataques logo após o bloqueio ou esquiva de um ataque do oponente (go-no-sen),
como nos exemplos acima.
Analisando
as direções das técnicas de forma simplificada, 20 medalhistas pontuaram
projetando para ambas direções. Destas, 13 também pontuaram com transições para
ne-waza.
Quase um quarto dos pontos conquistados
(24%) foram via técnicas de domínio, sendo efetiva para 21 medalhistas.
Imobilizações representaram a maior parte
destas pontuações por katame-waza (74%).
Ao passo que metade das transições
efetivas foram conquistadas com técnicas de domínio aplicadas imediatamente
após uma projeção, as demais envolveram passagens nas costas ou saída da
meia-guarda.
Nota: Os dados apresentados neste post foram coletados a partir do vídeos disponíveis no site www.judobase.org. As fotos fazem parte da galeria de imagens disponíveis no site www.ijf.org.
As informações apresentadas são uma análise descritiva, com valores absolutos e/ou relativos de alguns aspectos analisados nos vídeos disponíveis. Ainda que tenham sido apresentados alguns comentários, cabe ressaltar que não foram realizadas análises de probabilidade ou análises estatísticas inferenciais.
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