Neste terceiro post sobre o Campeonato Mundial Sênior Tashkent 2022, veremos alguns parâmetros de variabilidade técnico-tática dos 28 finalistas do evento.
Configurações de kumi-kata
Os campeões e as campeãs usaram ao menos 2 configurações de kumi-kata diferentes nas suas pontuações.
13 dos 28 finalistas projetaram seus oponentes com 3-4 configurações de kumi-kata diferentes.
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O cubano Andy Granda (ouro no +100kg) foi um dos atletas que pontuou com 4 configurações de kumi-kata diferentes: alta, tradicional, cruzada e cinturando. |
Formas de ataques em nage-waza
Parece que os(as) campeões (ãs) conseguiram usar mais formas de ataque nas suas pontuações que os(as) atletas que conquistaram as medalhas de prata.
17 finalistas usaram 3-5 formas de ataque em nage-waza diferentes nas pontuações conquistadas.
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Muzaffarbek Turoboyev (UZB, ouro no -100kg) foi um dos atletas que usou efetivamente mais formas de ataque (5 formas). |
Variação técnica (nage-waza)
Parece que os campeões apresentam maior variabilidade de técnicas efetivas que os demais grupos (vice-campeões e finalistas do sexo feminino).
20 finalistas pontuaram com 3-6 técnicas de projeção (nage-waza) diferentes.
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O campeão da categoria -73kg (Tsogtbaatar Tsend-Ochir/MGL) conseguiu pontuar com 5 técnicas de projeções diferentes. |
Direções de desequilíbrio
Todos os campeões pontuaram em 2 ou mais direções, embora os demais grupos também reunam medalhistas com variabilidade similar neste parâmetro.
21 finalistas pontuaram em 2-4 direções de desequilíbrio diferentes.
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Mayra Aguiar (BRA), campeã na categoria -78kg, conseguiu ser efetiva com triangulação das direções de desequilíbrio, pontuando em 3 direções diferentes. |
Formas de transição tachi-waza para ne-waza
Parte dos finalistas não pontuaram com transições (15 atletas). Entre os homens finalistas que pontuaram com ações no ne-waza, nenhum apresentou mais que uma forma de transição. As finalistas do sexo feminino que conquistaram pontos em transições apresentaram de 1 a 3 formas diferentes.
Apenas cinco atletas (todas do sexo feminino) pontuaram com 2-3 formas de transição diferentes.
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A britânica Chelsie Giles (prata no -52kg) foi a atleta que pontou com mais formas de transição. |
Nesta competição, duas atletas pontuaram somente com técnicas de solo (katame-waza): Haruka Funakubo (JPN, prata no -57kg) pontuou 3 vezes com osaekomi-waza e Catherine Beuchamin-Pinard (CAN, prata no -63kg) pontuou com osaekomi-waza (3 pontos) e kansetsu-waza (1 ponto).
Nota: Os dados e gifs apresentados neste post foram coletados a partir do vídeos disponíveis no site live.ijf.org. As informações apresentadas são uma análise descritiva, com valores absolutos e/ou relativos de alguns aspectos analisados nos vídeos disponíveis. Ainda que tenham sido apresentados alguns comentários, cabe ressaltar que não foram realizadas análises de probabilidade ou análises estatísticas inferenciais.
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